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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Opressão e Segurança Pública

PHA em seu Conversa Afiada fala do artigo que recebeu do Wálter Maieroitch sobre a Tortura Legalizada na cracolândia paulitana. Dai lembrei de um e-mail que tinha enviado para um grupo. Tratava-se um brilhante artigo de Gleidson Renato Martins Dias. Colo abaixo:


Carta Maior trás um importante artigo sobre as mazelas da segurança pública.
O Autor:  Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela PUCRS, Pós-Graduando em Direito Público pelo IDC, Militante dos Direitos Humanos e Movimento Negro.
Destaco:
"Tal omissão é que fortaleceu e ainda fortalece a visão de que bandido bom é bandido morto, que devemos ter prisão perpétua e de pena morte, que deve-se reduzir a menor idade penal, e até mesmo o posicionamento de não descriminalizar o aborto, haja vista que esta discussão – mesmo contendo posicionamentos machistas e religiosos - esta diretamente relacionada com a visão maximizadora do direito penal. Estado mínimo e direito penal máximo.

Aliás, a história das administrações dos partidos conservadores ou programáticamente de direita, (no Brasil mais especificamente DEM, PSDB) nos demonstrou esta estreita e, para eles, quase necessária relação: quanto menos Estado, mais Direito Penal, quanto menos políticas sociais, mais repressão policial, quanto menos distribuição de renda, mais presídios e presidiários, ou seja, quanto menos Estado tivermos mais os mecanismos de repressão – direito penal e polícias – são chamados para atuarem na sua ausência."
E ainda:
"Um em cada três policiais afirma que não entraria para a polícia caso pudesse voltar no tempo. Para muitos deles, a vida de policial traz mais lembranças ruins do que histórias de glória e heroísmo."

Mais:
"Salário baixo, corrupção, assédio moral, rispidez, insensibilidade, autoritarismo e discriminação por parte da população, são as maiores queixas e preocupações dos operadores da segurança pública.

O Tenente da PM do Rio, Melquisedec Nascimento diz que um namoro recente acabou porque os pais da moça não aceitavam que ela ficasse com um policial. “Você só pode dizer que é da polícia depois que a mulher está apaixonada. Se disser antes, ela corre. Todo mundo acha que o policial é um brucutu corrupto. Outro dia eu ia a uma festa e o amigo soletrou para mim o nome da rua: ‘Claude Monet’. Ele achou que só porque eu sou policial não saberia quem foi Monet”, diz ele. (mesma fonte) "



Mas tem muito mais. Leia tudo em:

Da necessidade de um novo paradigma para a Segurança Pública no Brasil

E antes de eu terminar este post me aparece o PHA novamente com um novo post donde retirei a figura que colo abaixo!

Um comentário:

Anônimo disse...

Cracolândia paulistana,carioca, belorizontina, e por aí vai.. Vergonha nacional!!
Realmente confesso que minha visão pessoal dos policiais, especialmente os civis, era de "brucutus", como aponta o texto, corruptos ou não, mas sempre brucutus.