Historinha escabrosa, sempre os negócios!
Publicado em 21/01/2012 às 07:01:56
PF investiga operação dos "aloprados" a serviço do Pif Paf
Pif Paf é acusado de utilizar o ex-dirigente do Banco do Brasil “Mexerica da Libelu”, ligado a Palocci, para pressionar fundo de investimento
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Pif Paf é acusado de utilizar o ex-dirigente do Banco do Brasil “Mexerica da Libelu”, ligado a Palocci, para pressionar fundo de investimento
Vem de longa data o envolvimento do português que chegou ao Brasil nos anos 50, Avelino Costa, com grupos criminosos incrustados no Poder em busca de benefícios para seus negócios. Após implantar praticamente a custo zero em 1976 o “Abatedouro Rio Branco Ltda”, em um município do interior de Minas, conseguiu na década de 80, por influencia política, milionário financiamento junto ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), apresentando após a liberação do empréstimo imediato pedido de concordata.
Avelino, desmoralizado perante a classe política, empresarial e bancária, devido ao que ocorrera em relação ao BDMG e na ausência de algum político que dispusesse a desgastar-se para defender seus interesses. Através de um questionável esquema eleitoral, elegeu-se deputado federal exercendo o mandato de 1991 a 1995. Neste período, defendeu unicamente os interesses de sua empresa acabando desta forma com sua base eleitoral. Segundo políticos de sua região, Avelino já estava muito rico e passou a utilizar o apoio de uma ala do PSDB ligada a Eduardo Azeredo.
A partir de 2003, com a posse de Lula e por consequência a subida do PT ao Poder, Avelino e sua empresa passou a cooptar integrantes do Partido dos Trabalhadores. Através do Deputado Estadual Durval Ângelo (PT-MG), teve acesso aos novos governantes. Segundo ex-dirigentes de sua empresa, foram anos de fartura. Tudo era possível. Até que Avelino foi preso a 23 de novembro de 2006 pela “Operação Castelhana” da Polícia Federal, deflagrada para desarticular uma organização criminosa especializada em crimes financeiros. Continue lendo.
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