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domingo, 29 de janeiro de 2012

IstoÉ: A ciência do otimismo

Uma atitude positiva e a mente aberta favorecem a probabilidade dos acontecimentos almejados se tornarem realidade. A Fé, no sentido de se acreditar, é uma alavanca que pode interferir de maneira afirmativa no desenrolar de qualquer evento. Já uma atitude, pessimista, rabugenta, em nada contribui e pode, até mesmo, atrapalhar!

Comportamento|  N° Edição:  2203 |  27.Jan.12 - 21:00 |  Atualizado em 29.Jan.12 - 11:29

A ciência do otimismo

Pesquisas mostram que 80% das pessoas têm uma tendência natural para o comportamento positivo. E que ele protege de doenças, alimenta a autoestima e até melhora relacionamentos

Rachel Costa

2012 mal começou e já carrega uma série de prognósticos preocupantes. A crise econômica mundial não deve arrefecer e, na Europa, a situação dos países da zona do euro está cada vez pior. O crescimento projetado para o Brasil é bem menor que o registrado nos últimos tempos e há até quem acredite, lançando mão de um calendário maia, que este será o derradeiro ano da nossa existência sobre o planeta. Nada animador. Apesar dos tons acinzentados dessas previsões, boa parte dos brasileiros entrou o ano imerso em boas expectativas. Basta checar os números recém-divulgados do Barômetro Global do Otimismo, uma pesquisa mundial que mede a presença desse sentimento pelo mundo, para constatar que a onda “pra frente Brasil” toma conta do País: 74% da população acredita que, sim, apesar de todas as sinalizações pessimistas, 2012 será melhor que 2011. E nem adianta evocar a crise mundial ou desfiar dados negativos da economia, pois 60% dos entrevistados estão confiantes de que os próximos 12 meses serão um período de prosperidade econômica.
Flávio Deslandes: “Ouvi de professores que era loucura, que não iria
dar certo, mas eu acreditava na ideia e resolvi tentar” foto: IstoÉ
De um lado a expectativa, de outro, a realidade. A aparente disparidade entre esses dois ângulos, acredite, não é um erro de cálculo. Pelo contrário, é uma elaborada estratégia do nosso cérebro para nos fazer seguir adiante. A artimanha atende pelo nome de “viés otimista” – a tendência dos nossos neurônios de pender para o otimismo ao projetar o futuro. A boa notícia é que esse modus operandi não é exclusividade de alguns poucos. Estima-se que essa seja a dinâmica cerebral de 80% das pessoas. E os impactos do otimismo, comprova a ciência, vão bem além de sonhar com um futuro melhor. Ele aumenta a autoestima, facilita os relacionamentos, movimenta a economia e faz bem à saúde. Continue lendo.
 

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