Inferno
em Janeiro
Esse janeiro que se finda –
e que já vai tarde – na verdade começou ao final de 2014, com as edições das
Medidas Provisórias 664 e 665 em 30 de dezembro último. O Trabalhador já começa
a pagar o pato.
Mal o mês começou, no plano internacional,
atentados na França, mas muito mais mortes na Nigéria e no Iêmen. Mas a mídia
ocidental se compadece muito mais com os franceses.
Por nossas bandas, já não
bastasse a opção tímida e conservadora do segundo mandato da presidenta Dilma,
que implicará em recessão ou o nome que se quiser dar, e segundo o próprio
ministro, para o investidor ver; sobrevêm uma crise hídrica sem precedentes no
Sudeste e, talvez, uma crise energética.
Simples, não choveu, mas
também faltou planejamento. Porque não choveu, não se sabe. Temperaturas
tórridas e alguns danos advindos, especialmente na agricultura e na
pecuária, que serão os primeiros. A maior cidade do País pena, mas o
govenador prefere eufemismos.
Alguma coisa boa aconteceu
na Grécia. Espera-se que consigam romper com, digamos, a abutragem financeira internacional!
Por fim, estão conseguindo
destruir a Petrobras e por incrível que pareça a sua administração ajuda.
Amadorismo clamou a primeira mandatária. E foi mesmo. Como paradoxo advindo,
pode-se vislumbrar o fim a indústria da construção nacional.
Imaginava-se um 2015 difícil,
mas não tanto!
O Editor. Publicado em 31/01/2015.