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Rede Brasil Atual: Centrais atacam governo e querem fim de MPs que mudam acesso a direitos
CUT, Força Sindical, UGT CSB, Nova Central e CTB marcam manifestações para o próximo dia 28 e marcha a Brasília em fevereiro. Entidades se reúnem com ministros na próxima segunda-feira
por Vitor Nuzzi, da RBA
São Paulo – As centrais sindicais cobrarão do governo a revogação das duas Medidas Provisórias (664 e 665) que alteram acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários, como seguro-desemprego, pensão por morte, auxílio-saúde, auxílio-doença e abono salarial. As medidas foram anunciadas pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em 29 de dezembro e editadas no dia seguinte. Em reunião na manhã de hoje (13), dirigentes da CUT, Força Sindical, UGT CSB, Nova Central e CTB decidiram levar a reivindicação em reunião marcada para a próxima segunda-feira (19), em São Paulo, sem Mercadante e com os ministros Miguel Rossetto (Secretaria-geral da Presidência) e Manoel Dias (Trabalho e Emprego).
As entidades marcaram ainda um dia nacional de luta para o próximo dia 28, em defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários. E programa uma nova edição de marcha a Brasília em 26 de fevereiro. Segundo a presidenta em exercício da CUT (que sediou o encontro de hoje), Carmen Foro, o início do ano terá "fortes mobilizações para impedir que haja algum retrocesso na agenda da classe trabalhadora", em referência à pauta das centrais sindicais. "O governo tende a fazer ajustes na economia às custas dos trabalhadores", disse Carmen, lembrando do discurso de posse da presidenta Dilma Rousseff, reafirmando a manutenção de todos os direitos.
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