Carta Capital: A terceira revolução industrial morreu. E agora?
A tecnologia que move o mundo atual dá sinais de estagnação. Podemos esperar crises econômicas e sociais
por Antonio Luiz M. C. Costa
É um assunto muito importante, mas embaraçoso demais para os veículos especializados. A terceira revolução industrial na qual militam tantos geeks, analistas de mercado, empresários e economistas desde os anos 1990 caminha para um fracasso econômico.
O crescimento anual médio da produtividade total dos fatores nos EUA, calculado pelo economista Robert Gordon, foi de 2,03% entre 1920 e 1970, anos em que a difusão das técnicas fordistas de produção e consumo em massa de fato revolucionaram a economia. Caiu nas décadas seguintes. De 1999 a 2004, recuperou-se para 1,69%, o que pareceu dar alguma substância à ideia de uma nova “revolução industrial”. Mas, de 2004 a 2009, caiu para 0,61% e de 2009 a 2014, para 0,48%.
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