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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Vídeos selecionados - REFAZENDA2010-blog: Bibi em dois tempos mais Grace Jones em La Vie en Rose

A magistral Bibi Ferreira em dois tempos e a sensual performance da incomparável andrógina, Grace Jones em La Vie en Rose!
Bom dia!

"Divas nasceram para brilhar, levando suas platéias ao delírio. E quando um encontro, ainda que póstumo, entre duas estrelas ocorre, o resultado é o melhor que a arte tem a oferecer. É esse o caso de Bibi Canta Piaf, que encanta brasileiros e estrangeiros desde 1984, quando a primeira dama do teatro brasileiro, Bibi Ferreira, incorporou o principal nome da canção francesa, Edith Piaf, tornando-se um marco do casamento entre a dramaturgia e a música.

Em fevereiro de 2004, em comemoração aos 20 anos da primeira encenação das músicas de Piaf por Bibi e no marco dos 40 anos da morte da cantora francesa, Bibi realizou nos dias 27 e 28 de janeiro duas únicas apresentações do show Bibi Canta Piaf -- 20 anos de Sucesso no Teatro Maison de France, no Rio. A ocasião, registrada em vídeo, sai agora pela gravadora Biscoito Fino em CD e DVD -- sendo este último, com direção de Gustavo Caldas, o primeiro na carreira da multitalentosa filha de Procópio Ferreira.

O espetáculo reproduz os cabarés onde Piaf cantou a vida parisiense dos anos 40. Bibi aparece em cena personificada na frágil e pequenina aparência da diva francesa. A semelhança no timbre riscado da voz e no gestual intimista revela a dimensão do trabalho realizado pela atriz brasileira em assimilar os trejeitos de Piaf nos mínimos detalhes. Bibi esteve acompanhada pela Camerata Santa Tereza, com 19 músicos, e o coral do Núcleo de canto Elena Zanotti, com oito vozes. A direção musical, os arranjos originais e a regência ficaram por conta do maestro Nelson Melim.

O espetáculo é entrecortado com narrações de Nilson Raman, que ainda divide o palco com Bibi na canção A Quoi a ça Sert L´Amour. No DVD, Gustavo insere imagens raras de arquivo que ilustram a vida da diva francesa. O diretor optou por abordar todos os aspectos da trajetória de Piaf, incluindo a boemia dos cabarés e os problemas com drogas. Em alguns casos, recorre à superposição de imagens de Piaf com as de Bibi. O efeito é pura poesia.

O repertório é um recorte da carreira da cantora francesa. Passeia por clássicos, como em La Vie en Rose, Non, je ne Regrette Rien e L'Hymne de la Resistance (Le Chant des Partisans), sem esquecer de preciosidades desconhecidas do grande público.

O DVD ainda traz três sessões extras. Na primeira, Bibi conta sua relação com as músicas eternizadas por Piaf, fala de suas preferências e até daquelas que menos gosta. Já o making off apresenta os bastidores do show, mostra a intimidade dos camarins, Bibi esquentando a voz e se concentrando para subir ao palco. Por fim, um tributo à memória do teatro brasileiro desde os anos 30 contado através do arquivo pessoal de Bibi Ferreira. O material guardado pela atriz e diretora é uma ode por movimentos e encenações que marcaram a história do teatro brasileiro moderno. Enfim, Vive la France! Viva ao Brasil! Viva a suas estrelas!" de.







"A produtora,diretora,cantora e atriz BIBI FERREIRA,amiga de Clara canta:" BASTA UM DIA" de Chico Buarque.(1978)
Bibi dirigiu Clara Nunes nos Shows: "BRASILEIRO PROFISSÃO ESPERANÇA" em 1974 e "CLARA MESTIÇA"em 1981.
Bibi Ferreira, pseudônimo de Abigail Izquierdo Ferreira (Salvador, 10 de junho de 1922), é uma atriz, cantora, diretora e compositora brasileira.
É filha do ator Procópio Ferreira e da bailarina espanhola Aída Izquierdo. Nem Bibi sabe ao certo o dia em que nasceu. A mãe dizia que ela nascera em 1º de junho; o pai falava que a data era 4 de junho mas, sua certidão de nascimento traz a data de 10 de junho.
O início:
Fez sua estréia teatral aos 24 dias de vida, na peça Manhãs de Sol, de autoria de Oduvaldo Vianna, substituindo uma boneca que desaparecera pouco antes do início do espetáculo. Logo após os pais se separaram e Bibi passou a viver com a mãe, que foi trabalhar na Companhia Velasco, uma companhia de teatro de revista espanhola. Seu primeiro idioma, até os quatro anos, foi o espanhol. O idioma português e o grande amor pela ópera ela viria a aprender com o pai.
De volta ao Brasil, tornou-se a atriz mirim mais festejada do Rio de Janeiro. Entrou para o Corpo de Baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde permaneceu por longo tempo, até estrear na companhia do pai. Aos nove anos teve negada a matrícula no Colégio Sion, em Laranjeiras, por ser filha de um ator de teatro. Completou o curso secundário no Colégio Anglo Americano e aperfeiçoou os estudos de balé em Buenos Aires, no Teatro Colón.
Sua estréia profissional nos palcos aconteceu em 1941, quando interpretou "Mirandolina", na peça La locandiera. Em 1944, montou sua própria companhia teatral, reunindo alguns dos nomes mais importantes do teatro brasileiro, como Cacilda Becker, Maria Della Costa e a diretora Henriette Morineau. Pouco mais tarde, foi para Portugal, onde dirigiu peças durante quatro anos, com grande sucesso.
Década de 1960:
Na década de 60, vieram os sucessos dos musicais, como Minha Querida Dama (My Fair Lady), estrelado por Bibi e Paulo Autran. Nessa época atuou também em musicais de teatro e televisão. Em 1960, iniciou a apresentação na TV Excelsior de São Paulo , de um programa ao vivo, que durante dois anos levou à televisão os maiores nomes do teatro.
Década de 1970:
Bibi Ferreira participou, atuando ou dirigindo, de alguns dos grandes espetáculos teatrais e musicais montados no Brasil. Em 1970, dirigiu Brasileiro, Profissão: Esperança, de Paulo Pontes (foi numa das versões desse espetáculo que pela primeira vez dirigiu a cantora Maria Bethânia, na outra versão dirigiu CLARA NUNES); em 1972, atuou em O Homem de La Mancha ao lado de Paulo Autran, com tradução de Paulo Pontes e Flávio Rangel, além das verões de Chico Buarque e Ruy Guerra para as canções; em 1975, participou de Gota d'Água, de Chico Buarque e Paulo Pontes; em 1976, dirigiu Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e 50 artistas em Deus Lhe Pague, de Joracy Camargo.
Década de 1980:
Na década de 1980, dirigiu de textos comerciais a peças de dramaturgia sofisticada, de musicais de grande porte a dramas intimistas. Em 1980, dirigiu Toalhas Quentes, de Marc Camoletti; em 1981, Um Rubi no Umbigo, de Ferreira Gullar, e Calúnia, de Lillian Hellman. No mesmo ano, com sua produção e direção, estreou O Melhor dos Pecados, de Sérgio Viotti, promovendo a volta aos palcos de Dulcina de Moraes, após vinte anos de ausência. Em 1983 voltou aos palcos com Piaf, a Vida de uma Estrela da Canção, espetáculo de grande sucesso de público e crítica. Por sua atuação recebeu os prêmios Mambembe e Molière, em 1984 e, no ano seguinte, da Associação dos Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo (APETESP) e Governador do Estado. O espetáculo, que fez muitas viagens, permaneceu seis anos em cartaz e, em quatro anos, atingiu um milhão de espectadores, incluindo uma temporada em Portugal, com atores portugueses no elenco.
Dirigiu ainda inúmeros programas de televisão e shows de artistas da música popular brasileira, como Maria Bethânia nos anos 70 e 80." de.



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