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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Carta Maior: Campanha contra Assange quer esconder o triunfo da Wikileaks

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Campanha contra Assange quer esconder o triunfo da Wikileaks

No momento em que Julian Assange evitou ser preso ao refugiar-se na embaixada equatoriana em Knightsbridge, para escapar à extradição para a Suécia, e possivelmente para os EUA, os comentadores britânicos atacaram-no com as mais estridentes ofensas. Graças à Wikileaks, foi tornada pública muito mais informação sobre o que fazem e pensam os EUA e os seus aliados, do que em qualquer momento anterior. O artigo é de Patrick Cockburn.

Patrick Cockburn - The Independent

No momento em que Julian Assange evitou ser preso ao refugiar-se na embaixada equatoriana em Knightsbridge, para escapar à extradição para a Suécia, e possivelmente para os EUA, os comentadores britânicos atacaram-no com as mais estridentes ofensas. Quase espumaram de raiva ao citar insignificantes exemplos da sua suposta deselegância, ego inflamado e aparência, como se de crimes se tratassem.

Estas críticas dizem muito mais do convencionalismo e do instinto de manada dos opinadores britânicos do que de Assange. Em tudo isto, ignoram o seu feito, como fundador da Wikileaks, ao publicar telegramas do governo dos EUA, dando às pessoas em todo o mundo a possibilidade de ficarem a conhecer o real comportamento dos seus governos. Tal conhecimento público é o âmago da democracia, porque é preciso informar adequadamente os eleitores para que eles sejam capazes de escolher os representantes que levem adiante os seus desejos.

Graças à Wikileaks, foi tornada pública muito mais informação sobre o que fazem e pensam os EUA e os seus aliados, do que em qualquer momento anterior. As únicas revelações que se lhe assemelham foram a publicação dos tratados secretos pelos bolcheviques em 1917, incluindo planos de França e Grã-Bretanha para modelar o mapa do Médio Oriente. Um paralelo mais óbvio é o da publicação dos Documentos do Pentágono graças a Daniel Ellsberg, em 1971, revelando as mentiras sistemáticas da administração Johnson sobre o Vietnã. Da mesma forma que Assange, Ellsberg foi vilipendiado pelo governo dos EUA e ameaçado com a mais severa punição. Continue lendo.

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