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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Desaparecimento de Madeleine McCann tem nova pista - Correio da Manhã: "Corpo de Maddie no quintal de Murat"; atualizado

Pode ser mais uma especulação dentre muitas outras. Mas esta parece ter fundamento, ou pode ser uma animal enterrado no suposto local.



Maddie tinha 3 anos quando desapareceu - Correio da Manhã
Praia da Luz

"Corpo de Maddie no quintal de Murat"

Um investigador sul-africano conta ao CM o que descobriu quando procurou saber o que aconteceu a Maddie. Revelações explosivas, para ler no CM

05 Julho 2012

Por:João Tavares / Joana Domingos Sá / Ana Palma


Depois do estudo exaustivo de terrenos da Praia da Luz, Lagos, e das alterações que sofreram em cinco anos, com recurso a imagens do Google que adquiriu, o empresário Stephen Birch foi levado, há cerca de duas semanas, até ao quintal do inglês Robert Murat. O sul-africano, um apaixonado pelo mistério do desaparecimento de Maddie, e pelo envolvimento ou não dos pais, decidiu-se a montar vigilância ao vizinho do Ocean Club, de onde a menina britânica foi levada a 3 de Maio de 2007. E, mal o inglês saía de casa, de madrugada, invadia a propriedade com uma máquina geo-radar. Já participou à Judiciária que acredita ter ali descoberto o cadáver de Madeleine.

"Estou plenamente convencido de que é a Maddie que está ali enterrada" - cerca de 60 centímetros abaixo do solo, "na zona de uma passagem de cimento que ali foi construída depois do desaparecimento da criança" e das buscas que a própria PJ fez no terreno, "no canto nordeste da casa, no seguimento de uma linha de árvores", adiantou ontem ao CM o empresário.

A convicção de Birch, 47 anos, bem-sucedido na sua empresa do ramo imobiliário e que dedicou o último ano a investigar este caso, baseia-se nos sinais detectados pelo geo-radar - movimentações e alterações nos subsolos. Os sinais detectados foram analisados por um geólogo - que confirmou a provável presença de um ser humano ou animal enterrado naquele local.

Birch contactou a Polícia Judiciária e a Scotland Yard, que manifestaram interesse nesta pista e já a debateram entre si. A polícia inglesa, de resto, solicitou ao sul-africano "mais imagens recolhidas".

O empresário diz que o seu único objectivo é descobrir o corpo - isto sem se preocupar com quem o depositou ali, embora acredite que "Murat e familiares não estão envolvidos", e sem se pronunciar sobre o casal McCann - e foi isso que o levou, de 16 a 28 de Junho, ao Algarve. Com dois funcionários, vigiou Murat. Mal este saía de casa, avançavam com o geo-radar.

Imagens Correio da Manhã

"POLÍCIA DEVE VIGIAR LOCAL"

Stephen Birch define-se como uma pessoa perfeccionista, que não desiste mesmo quando tudo se complica. "Aprendi isto com o meu pai", diz ao CM, justificando o facto de querer levar a investigação até ao fim. "Penso que a criança morreu de forma acidental e foi enterrada nessa mesma noite, tal como defende Gonçalo Amaral", diz o empresário, esclarecendo, no entanto, que é movido pela descoberta do corpo e não pelos contornos do desaparecimento. "Estou convencido de que o corpo está ali enterrado (...), é fundamental que a polícia vigie aquele local, pois alguém durante a noite pode ir lá retirar o corpo", avança Stephen Birch.

Após um estudo exaustivo de todo o processo Maddie McCann, o empresário da Cidade do Cabo acredita que o caso não envolve apenas uma pessoa. "O homem que enterrou ali a Maddie teve a ajuda de uma outra pessoa, que estavam familiarizadas com a casa, que saberia que os cães estavam presos". Ainda assim, Birch está convencido que nem Murat nem familiares estão envolvidos no desaparecimento. "Era a única casa ali desprotegida, a que qualquer pessoa podia ter acesso", explica.

JUDICIÁRIA ANALISA AS IMAGENS


Dois dias depois de ter regressado a casa, na Cidade do Cabo, África do Sul, Stephen Birch escreveu à Scotland Yard e à Polícia Judiciária a dar conta das suas descobertas - só não o fez antes, porque, em Portugal, incorria no crime de violação de domicílio. Não podia ter entrado em casa de Murat, sem a sua autorização, mas acredita que os fins justificam os meios. E obteve resposta da elite da polícia britânica - a solicitar-lhe "mais imagens e dados" recolhidos pelo seu geo-radar. Origem.

Atualização às 22:29 em 08/07/2012


Imagens Correio da Manhã
 

Um comentário:

Anônimo disse...

História macabra. Onde está a verdade, afinal?