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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Novojornal: Gangue dos Castros "determina" que TJMG censure Novojornal

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Gangue dos Castros "determina" que TJMG censure Novojornal

Integrantes do esquema criminoso montado no Tribunal de Justiça, denunciado por Novojornal, ameaçam colegas em nome de Danilo de Castro

Na tarde da última quinta-feira (16) chegou à redação de Novojornal documentos, vídeos e gravações de reuniões e encontros ocorridos nas últimas duas semanas de integrantes do TJMG com representantes de Danilo de Castro e Alexandre Silveira. Trata-se de uma iniciativa tendo a frente o desembargador José do Carmo e o procurador Jarbas Soares, para impedir que Novojornal continue a publicar denúncias do esquema criminoso montado nos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público mineiro.

Em um destes encontros, José do Carmo alerta seus interlocutores das ameaças e o descontentamento de Danilo de Castro com Desembargadores e Juízes. Danilo estaria falando em nome do Governador Antonio Augusto Anastásia. As pressões sobre os colegas do Tribunal de Justiça já fizeram quatro vítimas que se recusaram participar do esquema montado para censurar e retaliar Novojornal. Danilo é citado como “aquele que viabilizou os principais benefícios para magistratura mineira nos últimos anos”.

A primeira vítima desta tentativa de “persuasão” foi o desembargador Dermival de Almeida Campos, que recusou-se a modificar a decisão colegiada que absolveu o Novojornal e condenou o Ministério Público em função do empastelamento do Portal jornalístico em 2008. Tudo porque esta decisão poderá significar a condenação de Jarbas Soares perante o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), onde tramita procedimento disciplinar investigando o fato. Para se livrar da pressão, o desembargador deu-se por impedido de continuar julgando.

Fato idêntico ocorreu com a segunda vítima, desembargador Gutemberg da Mota e Silva, que diante da pressão exercida por integrantes da “Gangue dos Castros” e membros da Maçonaria para que censurasse e impedisse que novas matérias fossem publicadas, denunciando o integrante da “Gangue dos Castros” Alexandre Silveira, também deu-se por impedido.

A terceira vítima foi o juiz da 24ª Vara Cível que não concedeu a tutela antecipada solicitada por Alexandre Silveira. Juiz natural, viu sua autoridade ser desrespeitada por uma decisão do desembargador Cabral da Silva. Em clara demonstração de desrespeito ao ordenamento jurídico, prática comum de alguns integrantes no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Até mesmo a infra-estrutura jurídica da Associação dos Magistrados Mineiros (AMAGIS) foi colocada a disposição da “Gangue dos Castros”. Os dois advogados funcionários da associação Dr. José Eduardo Vecchi Prates e Dra. Cantinila Bezerra de Carvalho estão funcionando como advogados de Danilo de Castro e Alexandre Silveira, o que tem deixado vários magistrados irritados com tal comprometimento da entidade que representa a magistratura mineira.

Segundo consta de uma das gravações, os advogados têm procurado os magistrados falado em nome da AMAGIS, na necessidade da defesa dos interesses dos Juízes e desembargadores envolvidos nas denuncias da “Gangue dos Castros”, em claro tráfico de influência.

As degravações, transcrições e outros documentos recebidos por Novojornal já foram enviados para a OAB nacional, CNJ, ABI e ANJ, além do presidente do STF, Ministro Ayres Britto. Origem.

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