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sábado, 3 de dezembro de 2022

Opinião: O jogo de ontem (02/12/2022)

O jogo de ontem (02/12/2022)

Brasil x Camarões

Casa de um Sem Teto

O jogo contra Camarões, na minha opinião, deixou claro que em Copa do Mundo não existe lugar para experiências! A Copa, para os brasileiros, principalmente em um quadro caótico que nos encontramos, é um lenitivo de extrema urgência! Ultrapassa as quatro linhas, e ademais, daqui para frente não se pode errar!

Lute no Hoje em Dia
03/12/2022 - REFAZENDA2010

sábado, 12 de novembro de 2022

Opinião (Hora do Almoço): Assim não dá para concorrer!

Assim não dá para concorrer!

Dizem que uma foto vale mais do que mil palavras. Digo eu, uma charge vale mais do que dez mil! Mas tem algumas que chegam a valer quase um livro. Portanto, o texto, quase sempre perde!

Nando Motta no Brasil247, também aqui

'Pobre de direita' - Duke no Dom Total, também aqui.

12/11/2022 - REFAZENDA2010

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Artigo - Mancini: Tecnologia e Desigualdade

Tecnologia e Desigualdade

Sim, já estamos no futuro. A velocidade da transformação tecnológica é assustadora. Não tem mais máquinas para quebrar como ocorreu na primeira revolução industrial. Trabalhadores quebravam as máquinas para não perder o emprego. Não adiantou. Portanto, é inexorável a evolução tecnológica. Todo dia aparecem novos inventos, aplicações, métodos e tudo caminhando para o virtual.

Profissões estão desaparecendo e sendo substituídas por robôs. E é sem volta!

Robô Shofia - R7
Tem-se também a Inteligência Artificial (IA ou AI). O falecido físico Stephen Hopkins temia que essa tecnologia poderia sobrepujar ao homem. O renomado cientista disse textualmente: "O desenvolvimento da inteligência artificial total poderia significar o fim da raça humana"!

Hawking na NASA, década de 1980 - Wikipédia
Nessa toada, o Google interrompeu um projeto de IA. A máquina estava se mostrando racista!

Óbvio que as novas tecnologias têm suas vantagens.

Mas o que tudo isso tem a ver com a Desigualdade?

Numa palavra, Desemprego!

Aliado a isso temos uma Educação, no Brasil e no mundo; com uma desigualdade brutal em níveis educacionais. Compare: uma criança com pais de melhor renda, escola particular e até com aulas bilíngue. Com os aluno de baixa renda... Avança vinte anos!...

Imagem da Web
Portanto, o cenário no curto, médio e longo prazos, não é nada bom!

A Terra completou oito bilhões de habitantes e cada vez mais desigual!

Belo Horizonte, 09 de novembro de 2022

Otávio MANCINI Soares

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Opinião (Hora do Almoço): Prestenção IV

Prestenção IV

Atualização às 17:06

Atualização às 13:10

Imagem meramente ilustrativa - da Web

Uma constatação:  Pelo menos em BH, 98/99% dos automóveis que portam bandeiras em verde-amarelo (surrupiado por Bolsonaro)

Imagem da Web
são de automóveis de luxo. Portanto, seria interessante demonstrar aos mais simples de sua convivência que, pobre que vota em candidato de rico ficará mais pobre ainda!... (relacionado)

28/10/2022 - REFAZENDA2010

terça-feira, 31 de maio de 2022

Editorial: Miséria Estrutural

Miséria Estrutural

G1 - Felixx Drone

Após algumas tragédias ocasionadas pelas chuvas torrenciais em alguns locais do País, com centenas de mortes, aparece um monte de soluções mágicas, tais como, urbanismo, contenção de encostas e tantas outras mais!

A miséria estrutural acompanha o Brasil desde sempre. Podemos nos ater de 1888 para cá. A desigualdade só aumenta, mas as pessoas têm que morar em algum lugar, como às margens de rio ou em encostas instáveis. Daí é tragédia anunciada!

Portanto, parte da União, Executivo e Congresso, devem começar alinhavar planos de médio e longo prazo para minorar tal descalabro.

Educação, educação e educação! Um bom começo.

31/05/2022 - REFAZENDA2010

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Carta Maior [Saul Leblon]: Somos todos o quê?

Carta Maior [Saul Leblon]: Somos todos o quê?

A nostalgia da guilhotina é só o primeiro degrau. O endurecimento contra imigrantes, na verdade, já avançava em marcha batida antes do massacre em Paris.

por: Saul Leblon


O emblema totalizante, ‘somos todos Charlie’ teve curta unanimidade no ambiente trincado de uma Europa onde, de fato, não há lugar para todos serem a mesma coisa em parte alguma.

Os números da exclusão em marcha no continente são suficientes para esfarelar essas ‘uniões’ nascidas da emoção da tragédia,  como é o caso, mas que historicamente se mostram insuficientes para regenerar as partes de um  todo que já não se encaixava mais.

Como recompor o cristal da liberdade, da igualdade e da fraternidade, diante de uma Europa unificada pela lógica do  mal estar social?

Com políticas pública que hoje  irradiam chantagem, regressão , niilismo, intolerância  e medo diante do futuro rarefeito?

Somos todos o quê?

É justo perguntar quando o Estado a serviço dos mercados  mastigou  todas as pontes para a construção de uma cidadania convergente e soberana.

A polêmica linha de humor do ‘Charlie Hebdo’  deve seu sucesso, em grande parte, justamente   à acentuação dessa rachadura em uma  chave religiosa.

Deve-se respeitar a sua liberdade. Mas a forma como escolheu exerce-la fez do jornal parte do estilhaçamento  que procurava  criticar;  tornou-se assim mais um referido do que  referência.

A Europa tem hoje 8 milhões de imigrantes sem papeis; 120 milhões de pobres e 27 milhões de desempregados.

Após seis anos de arrocho neoliberal, o desemprego e o esfarelamento do padrão de vida dos trabalhadores e da classe média –condensado em uma geração de jovens que dificilmente repetirá  a faixa de renda dos pais, turbinou a rejeição ao estrangeiro, criou o medo da  'islamização da sociedade', alimentou a extrema direita e liberou  a demência terrorista.

Não necessariamente nessa ordem, mas com essa octanagem abrangente.

 A imponente marcha em Paris neste domingo não escapou do liquidificador de nitroglicerina.

Seria irônico , não fosse trágico.

Na  comissão de frente da principal coluna da manifestação, que reuniu um milhão de pessoas,  ao lado do presidente François Hollande , e de Merkel, lá estava Benjamin Netanyahu.

Sim,  o premiê de Israel.

Ele que  acaba de se aliar à extrema direita para transformar o Estado israelense em um estado religioso.

Responsável por alguns dos mais impiedosos massacres do século XXI, contra populações civis encurraladas por Israel  na  Faixa de  Gaza, a presença de Netanyahu a engrossar o  ‘somos todos Charlie’ convida a pensar sobre o alcance das unanimidades.

É  um silogismo barato afirmar  que a recusa  ao bordão dominante endossa o abismo ensandecido  do terrorismo.

Num texto de 1911, ‘Porque os marxistas se opõem ao terrorismo individual’,  e quando ainda nem desconfiava que ele próprio seria uma vítima futura, León Trostsky  criticou exemplarmente aquilo que, nas suas palavras, ‘mesmo que obtenha "êxito" (e) crie confusão na classe dominante (...)  terá vida curta; o estado capitalista não é eliminado; o mecanismo permanece intacto e em funcionamento. Todavia, a desordem que  um atentado terrorista produz  nas fileiras da classe operária é muito mais profunda. Se para alcançar os objetivos basta armar-se com uma pistola, para que serve esforçar-se na luta de classes? Se um pouco de pólvora e um pedaço de chumbo bastam para perfurar a cabeça de um inimigo, que necessidade há de organizar a classe? Se tem sentido aterrorizar os altos funcionários com o ruído das explosões, que necessidade há de um partido?’, criticava o líder da Revolução de Outubro, banido e assassinado por Stálin, para concluir em seguida: ‘Para nós o terror individual é inadmissível precisamente porque apequena o papel das massas em sua própria consciência e (desvia)  seus olhos e esperanças para o grande vingador e libertador, que algum dia virá cumprir sua missão’.

Cento e quatro anos depois, o alerta ganha atualidade diante das medidas cogitadas após o massacre em Paris.

Os indefectíveis Le Pen, pai e filha, pedem, nada menos que a restauração da pena de morte, abolida em 1981.

A nostalgia da guilhotina é  só o primeiro degrau do patíbulo.

O endurecimento contra os imigrantes, na verdade,  já avançava em marcha batida antes do massacre da quarta-feira (07/01) .

Agora, porém, que  ‘somos todos Charlie’, quem irá detê-lo –se até Netanyahu  aderiu?

Ofuscados habilmente pelo ‘consenso’, os antecedentes da tormenta esticam o elástico de uma gigantesca armadilha histórica.

Desemprego com deflação e captura do Estado e da política pela alta finança.

 É disso que se trata a tragédia europeia, vista de corpo inteiro.

A zona do euro enfrenta deflação recessiva; a Itália tem desemprego recorde; Alemanha e França assistem a uma espiral de xenófobia; Grécia tem 59% da juventude fora do mercado; Portugal tem 500 mil desempregados e Espanha devastou sua rede de proteção social.

Assim por diante.

Foi preciso que um economista moderado, Thomas Piketty, coligisse uma enciclopédia estatística  do avanço rentista sobre a riqueza da sociedade para que o tema da desigualdade merecesse algum espaço –fugaz—  no debate econômico e midiático sobre a crise europeia.

E mesmo assim colateral às decisões da troika, que estala o relho no lombo da cidadania e exige ordem unida ao abismo.

É sobre essa base de rigidez que a  alavanca da tragédia move o curso da história.
Não Maomé, não Charlie Hebdo, não a juventude niilista.

Não os  filhos de imigrantes pobres , que se convertem  cada vez mais ao islamismo como ponto de fuga à meia cidadania da desordem neoliberal  que nada tem a lhes propor hoje.

E  não o fará amanhã também.

Entregue aos ajustes fiscais, na ressaca dos mercados após o fastígio neoliberal, a Europa é hoje um museu de lembranças do acolhimento humanitário e político, que a transformaria em legenda da civilização e da fraternidade.

Na Itália, sob o afável Berlusconi, o Estado elevou para seis meses o tempo que imigrantes ilegais podem ser detidos em ‘ centros especiais’ e autorizou a criação de falanges civis para “ajudar a polícia a combater o crime nas ruas”.


Na Grécia, onde as taxas de desemprego triplicaram sob o chicote de Frau Merkel, os integrantes do partido Aurora Dourada sequer dissimulam a inspiração nazista: sua faxina étnica avança contra árabes, africanos, ambulantes, ciganos e homossexuais.

‘Somos todos Charlie’?

As notícias contraditórias que chegam dos EUA, surfando em uma recuperação feita de empregos com salários aviltados, e da Europa sem Estado à altura para reagir, evidenciam a profundidade de uma desordem  que não cederá tão cedo, nem tão facilmente.

A consciência dessa longa travessia é um dado fundamental para renovar a ação política em nosso tempo.

Recuos e derrotas acumulados pela esquerda mundial desde os anos 70, sobretudo a colonização de seu arcabouço pelos interditos neoliberais, alargaram os vertedouros ao espraiamento de uma dominância financeira que  agora produz  manifestações mórbidas em todas as esferas da vida.

Quando a economia se avoca  um templo sagrado, dotado de leis próprias, revestido de esférica coerência endógena, avessa ao ruído das ruas, das urnas e das aspirações por cidadania plena, o que sobra à democracia?

A pauta dos mercados autorregulados revelou-se uma fraude.

Gigantesca.

Era o  fim da história, replicava o colunismo áulico.

Não era, mostrou setembro de 2008.

Pior que isso.

O sete de janeiro francês avisa que se a sociedade continuar apartada do seu destino, os próximos capítulos serão dramáticos.

No Brasil, os que incitavam o governo a jogar o país ao mar em 2008, retrucam que o custo de não tê-lo afogado na hora certa acarretou custos  insustentáveis.

E eles terão que ser pagos agora.

Na forma de um afogamento incondicional.

Recomenda-se vivamente beber a cota do dilúvio desdenhada em 2008 em uma talagada única.

Não há alternativa, diria Margareth Tatcher.

As escolhas intrínsecas a uma repactuação do desenvolvimento brasileiro, de fato, não são singelas.

Nada que se harmonize do dia para a noite.

Por isso, o crucial é erguer linhas de passagem, repactuar  metas,  ganhos, perdas, salvaguardas e prazos.

Mas há um requisito para isso: tirar a economia do altar sagrado da ortodoxia e expô-la ao debate democrático do qual participem todas as forças sociais.

Quando a mídia conservadora tenta tropicalizar  o bordão ‘somos todos Charlie’, seu objetivo mal disfarçado vai no sentido oposto.

Tenta-se  reduzir uma  tragédia ciclópica a um atentado à liberdade de expressão.

E de forma rudimentar desdobrar a comoção aqui em um veto ao projeto de regulação da mídia brasileira.

Para quê? Justamente para interditar o debate sobre o passo seguinte do desenvolvimento do país.

O apego da emissão conservadora à liberdade de expressão, como se sabe, é relativo.

No dia seguinte ao massacre em Paris, a Folha de São Paulo, por exemplo, dedicou 256 palavras,  uma nota de rodapé,  para tratar do caso do blogueiro saudita, Raif Baddawi.

Baddawi dirigia o fórum on-line ‘Liberais Sauditas Livres’;  foi condenado por isso a dez anos de prisão e  multa de US$ 260 mil.

Seu caso é uma referência do padrão de justiça que impera na democrática sociedade saudita, principal aliada dos EUA no mundo árabe, onde mulheres não podem dirigir sequer automóveis  e inexiste judiciário independente da vontade dos mandatários.

Além de dez anos de prisão, Baddawi também será punido com mil chibatadas por "insultar o Islã" – 50 por semana, durante 20 semanas.

A primeira cota foi aplicada na última 6ª feira.

Uma nota com 256 palavras foi tudo o que o liberal Baddawi obteve de um dos principais veículos de informação do país.

Compare-se com as cataratas de tinta, imagem e som dedicadas à blogueira  cubana Yoani Sánchez que, livre, leve e solta, viajando pelo mundo, mereceu da mesma Folha de SP mais de 90 mil  citações; 155 mil no Globo e 110 mil no Estadão.

É difícil imaginar algo do tipo ‘somos todos Baddawi’ alastrando-se pelo colunismo pátrio que dispensou às visitas de Yoani um tratamento de chefe de Estado.

São dois pesos e mil chibatadas.

Uma diferença sugestiva.

Que recomenda cautela com as unanimidades produzidas pela mesma fonte.

Aqui ou em Paris.


Origem. Publicado em 13/01/2015.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

EL País [Paul Krugman]: O vale do desespero

O prêmio Nobel Paul Krugman nos brinda com esse novo artigo.


El País [Paul Krugman]: O vale do desespero

Líderes mundiais devem reconhecer que as coisas não vão bem para todo mundo.

 
Em 2014, a crescente desigualdade nos países desenvolvidos recebeu finalmente a atenção devida quando O Capital no século XXI, de Thomas Piketty, se transformou em um inesperado (e merecido) sucesso de vendas. Os desconfiados habituais insistem em sua lucrativa negação, mas é evidente para todos os demais que a renda e a riqueza estão mais concentradas no extremo superior do que jamais estiveram desde a Belle Époque, e que a tendência não dá mostras de atenuar.

Mas essa história fala do que ocorre dentro dos países, e portanto, é incompleta. A verdade é que é preciso completar a análise ao estilo Piketty com uma visão global, e eu diria que, ao fazê-lo, percebe-se melhor o bom, o mau, e o potencialmente muito ruim do mundo em que vivemos.

Deste modo, permitam-me sugerir-lhes que deem uma olhada em um excelente gráfico do aumento das rendas no mundo elaborado por Branko Milanovic, do Centro de Pós-Graduação da Universidade da Cidade de Nova York (a qual me incorporarei nesse verão). O que Milanovic mostra é que aumento das rendas desde a queda do Muro de Berlim tem sido uma história de “torres gêmeas”. É certo que as rendas cresceram muito a medida em que as elites do mundo ficavam mais e mais ricas. Mas também ocorreram benefícios enormes para o que podemos denominar de classe média mundial, formada em grande parte pelas cada vez mais numerosas classes médias da China e da Índia.

Leia tudo.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Outras Palavras: Precariado, rebeldia e renda cidadã

OP
Precariado, rebeldia e renda cidadã

Por Guy Standing| Tradução: Daniela Frabasile | Imagem: grafitti em Madri

Pela primeira vez na história, a esquerda institucional não tem, em todo o mundo, uma agenda de transformações. Ela esqueceu três princípios. Primeiro, que todo movimento político progressista é construído em cima da raiva, necessidade e aspirações de uma classe emergente. Hoje, essa classe é o precariado.

A parte dura do precariado é a que foi vista nos incêndios em Londres e nas revoltas em toda a Inglaterra, em agosto de 2011. Não é uma classe inferior, mas se não a entendermos, esses incêndios serão os primeiros de muitos – assim irão crescer as “ocupações” que se espalharam da praça Tahrir e Wall Street em 2011.

Um segundo princípio esquecido é que todos os avanços em direção a uma sociedade mais igualitária envolvem novas formas de ação coletiva. Os sindicatos precisam adaptar-se e alcançar novos grupos, ao invés de serem simplesmente instrumentos desgastados para frear a mudança.

O terceiro, que toda marcha para frente envolve três lutas sobrepostas. A primeira, no caso atual, é por reconhecimento: a luta do grupo emergente para ter uma identidade. Isso avançou dramaticamente em 2011, e pode ser visto nas cidades europeias, onde milhões de pessoas começaram a se ver como parte do precariado – e não se envergonham de afirmar tal condição, ou de reivindicar que suas inseguranças e seus interesses sejam levados em conta.

A segunda luta é por representação. Aqui, ainda temos muito o que avançar, mas a demanda do precariado por envolvimento em órgãos que tomam decisões e em plataformas de políticas sociais está crescendo. Para citar um exemplo: o precariado está começando a exigir representação em órgãos que determinam as condições para ter direito a benefícios do estado.

A terceira luta também está se desenhando. Vivemos em meio a uma transformação global, enfrentando desigualdades absurdas e insegurança crônica. Nessa situação, novas políticas progressistas precisam ser construídas em torno de uma luta para que a classe emergente tenha igualdade no contole dos recursos-chave da economia. Na sociedade de serviços de hoje, esses recursos não são os “meios de produção” do antigo projeto socialista. Voltaremos a eles. Continue lendo.
Clique aqui para alguns capítulos do livro, em inglês(18:19).

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Vi o mundo[Azenha]: Seumas Milne - Quando a mídia coloca fascistas e a esquerda no balaio dos ‘extremistas’

Seumas Milne: Quando a mídia coloca fascistas e a esquerda no balaio dos ‘extremistas’

publicado em 15 de maio de 2012 às 23:41
por Luiz Carlos Azenha

Seumas Milne escreveu no diário britânico Guardian que ou a esquerda lidera a rebelião contra a austeridade, ou outros o farão.

“Da Holanda à Romênia, governos estão caindo sob o peso dos cortes de orçamento e aumentos de impostos exigidos pelo novo tratado permanente de deflação da zona do euro”, disse ele.

E mais: “A austeridade não está funcionando, mesmo em seus próprios termos. Cortar empregos e salários e aumentar os impostos não está reduzindo os empréstimos e a dívida, quanto mais levando à recuperação econômica. Está aprofundando a recessão, aumentando o endividamento e destruindo empregos, reduzindo os padrões de vida em toda a zona do euro — em países como a Espanha e a Grécia, catastroficamente –, assim como no Reino Unido”.

E ainda: “A revolta política na Grécia, no entanto, pode ter consequências mais amplas. O colapso econômico da Grécia, disparado pelo crash de 2008 e aprofundado pela austeridade exigida pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional, é um desastre social no nível da depressão dos Estados Unidos nos anos 30. Os salários reais tiveram perda de 25% em dois anos, de acordo com a OECD. Não é surpresa que o apoio aos partidos governistas que levaram a Grécia a tal situação caiu de 80% para 30%, enquanto os partidos de esquerda que rejeitaram os cortes da EU-FMI, as privatizações e os pagamentos insustentáveis da dívida tiveram votação maior que o desacreditado establishment e a direita nacionalista”. Continue lendo.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A Revolta contra a dinastia Sarney: "Larga o osso Sarney" e mais

a miséria em Minas e no Maranhão. Está circulando nos e-mails um power-point denunciando ironicamente a coligação do governo e a privataria demo-tucano. Você ainda receberá um... Será que um dia, nós brasileiros acordaremos desse infinito e letárgico sono e reagiremos à altura contra nossas corruptas e politiqueras ortoridades?!