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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Observatório da Imprensa: ‘NOVO JORNAL' Verdades inconvenientes

Observatório da Imprensa: ‘NOVO JORNAL' Verdades inconvenientes

Por Ângela Carrato
 

Há pouco mais de um ano, no dia 20 de janeiro de 2014, o site de notícias NovoJornal era tirado do ar e seu proprietário, Marco Aurélio Carone, preso. Não era a primeira vez que o site enfrentava problemas com os poderosos em Minas Gerais. Quatro anos antes, 12 integrantes da Polícia Militar, fortemente armados, comandados pelo coronel Praxedes e liderados pela promotora Vanessa Fusco, tendo em mãos um mandado de busca e apreensão, “visitaram” sua redação.

Entraram, vasculharam tudo e levaram todo o equipamento. Coincidentemente, poucas horas depois o site era tirado do ar. Quem o acessasse encontrava apenas um letreiro avisando que a publicação havia sido retirada do ar por ordem da Divisão contra Crimes Cibernéticos da Polícia Civil de Minas Gerais e que ações daquele tipo eram “muito comuns nos Estados Unidos”.

Na redação, a polícia encontrou apenas o jornalista Geraldo Elísio, editorialista e um dos cinco profissionais que atuavam no site. Uma semana após aquele “empastelamento”, o NovoJornal voltava ao ar, postado de um provedor sediado exatamente nos Estados Unidos. Outra adequação providenciada por seu proprietário, além de comprar novos equipamentos, foi alojar o servidor em uma sala com paredes reforçadas.

Já naquela época, o NovoJornal era sucesso de público. Enquanto toda a mídia impressa em Belo Horizonte não atingia 80 mil exemplares/dia, os acessos ao NovoJornal ultrapassavam os 400 mil/dia e não paravam de crescer. Pouco antes de seu “empastelamento” final, a publicação atingia picos recordes impensáveis pela imprensa mineira, chegando a um milhão de acessos/dia. Nesta operação, o site do jornal perdeu o br e passou a usar o pontocom, que significa domínio internacional.

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