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Editorial
O Golpe de Estado no Paraguai
Nunca se viu algo assim. De um dia para o outro, um mandatário foi apeado do poder. E ele, candidamente se submeteu a Lei. Imoral, mas legal, dizem, mas, não lhe foi oferecido o amplo direito de defesa!
Segundo os analistas, Lugo nunca teve maioria. Sua trajetória na presidência foi uma pedreira. E a votação no Senado, que transmitimos ao vivo, foi rápida e fulminante: 39 a 4, pela destituição.
Os motivos alegados, pífios. Julgamento político.
Oito meses para o final do mandato.
A direita reacionária derrubou o socialista. Mais neoliberalismo. E pior, a possibilidade da construção de uma base norte-americana em Iguaçu, terras paraguaias.
Por tabela, já se fala que, se o Equador(Correa) der asilo ao Assange, o governo correria riscos.
Os EUA não engolem Cuba há mais de cinquenta anos. Venezuela(Chávez), Bolívia(Morales); também. Ou seja, na América Latina a esquerda não tem vez. Por isso mesmo, os ianques, imediatamente apoiaram o golpe.
A Espanha pede respeito à democracia paraguaia, negócios...
A esta hora não está claro alguma reação pragmática da UNASUL. O pronto envio a Assunção dos chanceleres não salvou Lugo.
Triste América Latina!
O Editor, em 23/06/2012 às 12:09
Um comentário:
Ótimo texto, Editor!
Os "ianques" atacam novamente...
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