Fernando Lugo fala a jornalistas, durante o anúncio de um comissão para investigar mortes em conflito de terras - Jorge Adorno/Reuters - Folha |
21/06/2012 - 12h20
Após iniciativa da Câmara, presidente do Paraguai nega renúncia
DA FRANCE PRESSE, EM ASSUNÇÃO
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, anunciou nesta quinta-feira que não renunciará e que irá se submeter a um julgamento político de destituição aprovado pelo Congresso, após um confronto armado que deixou seis policiais e 11 camponeses mortos na sexta-feira passada (15).
"Este presidente não vai apresentar renúncia ao cargo e se submete com absoluta obediência à Constituição e às leis para enfrentar o julgamento político com todas as suas consequências", afirmou Lugo em uma mensagem à nação.
Câmara aprova início do processo de impeachment contra Lugo
Paraguai fará investigação com OEA sobre conflito com sem-terra
No Paraguai, Justiça decreta prisão de 12 envolvidos em conflito rural
"Denuncio ante o povo que sua vontade está sendo alvo de um ataque sem misericórdia de setores que sempre se opuseram à mudança para que o povo seja protagonista de sua democracia", manifestou o presidente.
Lugo acusou os congressistas de terem abandonado a mesura, a reflexão e de levar "a tambor batente" o julgamento para sua destituição.
Também afirmou que os opositores "querem roubar a suprema decisão do povo" que o escolheu na eleição de 20 de abril de 2008. Continue lendo.
Após iniciativa da Câmara, presidente do Paraguai nega renúncia
DA FRANCE PRESSE, EM ASSUNÇÃO
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, anunciou nesta quinta-feira que não renunciará e que irá se submeter a um julgamento político de destituição aprovado pelo Congresso, após um confronto armado que deixou seis policiais e 11 camponeses mortos na sexta-feira passada (15).
"Este presidente não vai apresentar renúncia ao cargo e se submete com absoluta obediência à Constituição e às leis para enfrentar o julgamento político com todas as suas consequências", afirmou Lugo em uma mensagem à nação.
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"Denuncio ante o povo que sua vontade está sendo alvo de um ataque sem misericórdia de setores que sempre se opuseram à mudança para que o povo seja protagonista de sua democracia", manifestou o presidente.
Lugo acusou os congressistas de terem abandonado a mesura, a reflexão e de levar "a tambor batente" o julgamento para sua destituição.
Também afirmou que os opositores "querem roubar a suprema decisão do povo" que o escolheu na eleição de 20 de abril de 2008. Continue lendo.
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