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O fundador do Wikileaks segue ainda hoje uma vida nômade. Foto: Geoff Caddick/AFP - CC |
Perfil
27.06.2012 10:51
27.06.2012 10:51
Julian Assange: o misterioso nômade digital
Julian Assange é uma figura dúbia, às vezes sombria. Para muitos, os vazamentos de documentos oficiais de países e empresas por meio do Wikileaks, organização criada por ele em 2006, o fazem um ícone moderno da liberdade de informação, uma espécie de Robin Hood digital. Outros veem em sua atuação apenas uma peça midiática. E é neste grupo que se encontram as figuras mais proeminentes (e poderosas) atingidas por Assange. Para elas, a disponibilização de dados é perigosa. Um exemplo sempre usado é a liberação de documentos sobre a Guerra do Iraque, que poderia colocar as vidas de milhares de soldados em risco. Ciente desta correlação de forças a apoiá-lo ou a tentar derrubá-lo, o australiano de Townsville, Queensland, adota uma estratégia de proteção de seu legado aprendida na infância nômade com os pais, donos de um teatro itinerário de marionetes. O Wikileaks está sempre de mudança, seja física ou em sua estrutura online.
E é ali, na plataforma digital, que o australiano, de 41 anos, reina. Tudo no Wikileaks é discutido e debatido entre os integrantes da equipe, mas no aspecto tecnológico quem manda é Julian. Definido por seus companheiros como um homem extremamente inteligente e antenado. Quase sempre surgem elogios sobre suas fantásticas habilidades de hacker, com as quais foi capaz de construir, com a ajuda de parceiros, um sistema online de envio e recebimento de arquivos impenetrável. A drop box, como é chamada essa caixa de mensagens, é um caminho não rastreável, que permite ao remetente enviar documentos, imagens e vídeos sem que o Wikileaks (ou qualquer pessoa no mundo) saiba a origem dos dados e da fonte. “Ele é um dos melhores hackers do mundo e sua capacidade de desenvolver e entender o fluxo de informações na internet faz dele um gênio”, afirma Natalia Viana, jornalista e representante da organização no Brasil. No entanto, desde 2010 a ferramenta chave da organização está fechada, após ter sido sabotada por um ex-funcionário do Wikileaks. Normal, no grupo reina uma relação de amor e ódio.
E é ali, na plataforma digital, que o australiano, de 41 anos, reina. Tudo no Wikileaks é discutido e debatido entre os integrantes da equipe, mas no aspecto tecnológico quem manda é Julian. Definido por seus companheiros como um homem extremamente inteligente e antenado. Quase sempre surgem elogios sobre suas fantásticas habilidades de hacker, com as quais foi capaz de construir, com a ajuda de parceiros, um sistema online de envio e recebimento de arquivos impenetrável. A drop box, como é chamada essa caixa de mensagens, é um caminho não rastreável, que permite ao remetente enviar documentos, imagens e vídeos sem que o Wikileaks (ou qualquer pessoa no mundo) saiba a origem dos dados e da fonte. “Ele é um dos melhores hackers do mundo e sua capacidade de desenvolver e entender o fluxo de informações na internet faz dele um gênio”, afirma Natalia Viana, jornalista e representante da organização no Brasil. No entanto, desde 2010 a ferramenta chave da organização está fechada, após ter sido sabotada por um ex-funcionário do Wikileaks. Normal, no grupo reina uma relação de amor e ódio.
Um comentário:
Sujeito controverso. Mas incontestavelmente um "gênio digital".
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