O amigo da REFAZENDA2010, o jornalista cearense e radicado no Rio desde a adolescência, Pedro Porfírio, continua insuperável em sua pena. Desmascara as tramóias e maracutaias que dominam os governos mundiais em quase sua totalidade. A prevalência dos bancos sobre os governos covardes e comprometidos só aumenta.
Ontem(01/03) publicamos notícia da Agência Brasil em que diz que o parlamento grego aprovou a redução dos gastos com a saúde. Naturalmente, exigência perversa dos credores.
Portanto o neoliberalismo não arrefeceu, como quer parecer alguns autores. Pelo contrário, o que vemos atualmente, é o acirramento do predomínio do sistema financeiro internacional. Grécia, Portugal, Espanha, EUA(tem gente comendo rato lá!...) e sabe-se lá quantos países mais.
No Brasil não é diferente. Fórmulas maquiavélicas são inventadas e implementadas todos os dias.
As populações anestesiadas pela explosão do consumo - justa, boa e necessária - não percebem os ataques ao serviço público. Podem achar até interessante, esses marajás cheios de benefícios, pensam elas. Naturalmente, esse raciocínio fora incutido nelas pela velha mídia, assecla do sistema financeiro.
O prejuízo em médio e longo prazos está por vir. Foi assim com a saúde, foi assim com escola pública e poderá ser assim com a previdência privada, ou você aposta suas fichas em um investimento de horizonte de 30-45 anos?!
Infelizmente, no Brasil, os partidos estão fazendo pouca diferença...(posts relacionados)
quinta-feira, 1 de março de 2012
O descaminho para um Estado nanico num país onde soberania já é palavrão
A impressão que passam é a de que a salvação da lavoura está na imolação dos servidores públicos
“Ninguém quer o bem público que não está de acordo com o seu”.
Jean-Jacques Rousseau, escritor e filósofo (1712-1778)
Pode não parecer à primeira vista, mas essas mudanças no âmbito previdenciário, entrelaçadas com a Emenda Constitucional que suprimiu o regime jurídico único e a estabilidade, estão criando um novo tipo de servidor público, o empregado temporário, vulnerável aos leilões eventuais do “mercado”.
Em miúdos, desfiguram a personalidade natural do servidor público e transformam o Estado numa espécie de patrão desnaturado, forjando uma pálida relação sem mística e sem compromissos mútuos, com a desvantagem da alternância política de comandos.
Dizer que toda essa metamorfose administrativa só alcança os novos concursados é temerário. Neste momento, mudanças anteriores estão atingindo desfavoravelmente servidores antigos, cuja contagem do tempo de serviço e os limites de idade estão sendo afetados por outras variáveis, que prevêem “pedágios” com mais tempo na ativa do que os decorrentes das normas previstas. Continue lendo.
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