Mantega garante reajuste de preços de combustíveis nas bombas
Sinalização do ministro mostra uma mudança de disposição por parte do governo que há 9 anos não autoriza reajustes com impacto para a inflação
08 de agosto de 2012 | 18h 05
Sabrina Valle, da Agência Estado
RIO - Depois de ouvir um emocionado relato da presidente da Petrobrás, Graça Foster, antes da divulgação do prejuízo de R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre, na última sexta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu ao comando da companhia que haverá reajuste de preço de combustíveis nas bombas, segundo fonte da Agência Estado.
A sinalização de Mantega mostra uma mudança de disposição por parte do governo - controlador e sócio majoritário da companhia - que há nove anos não autoriza reajustes de combustíveis com impacto para a inflação. Os últimos aumentos foram compensados com a redução da Cide, agora zerada.
Segundo a fonte, a executiva se viu obrigada a conter o choro ao reportar ao Conselho de Administração o primeiro prejuízo trimestral da companhia em 13 anos. O resultado de abril a junho foi o primeiro integralmente sob a gestão da nova presidente, que assumiu o cargo em fevereiro.
O ministro encerrou a discussão na última sexta-feira com a promessa de um reajuste à diretoria, embora sem dar qualquer detalhe. Não foram discutidos na reunião porcentuais ou data. Aos interlocutores, Mantega deixou subentendido que um possível reajuste não seria imediato. O governo terá de estudar o melhor momento para lançar mão da medida para diesel, gasolina ou para ambos.
O ministro Mantega é presidente do conselho de administração da Petrobrás. Na segunda-feira, três dias após a divulgação do prejuízo, Graça fez questão de participar das conferências para comentar o resultado, normalmente coordenadas pelo diretor financeiro. Continue lendo.
Sinalização do ministro mostra uma mudança de disposição por parte do governo que há 9 anos não autoriza reajustes com impacto para a inflação
08 de agosto de 2012 | 18h 05
Sabrina Valle, da Agência Estado
RIO - Depois de ouvir um emocionado relato da presidente da Petrobrás, Graça Foster, antes da divulgação do prejuízo de R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre, na última sexta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu ao comando da companhia que haverá reajuste de preço de combustíveis nas bombas, segundo fonte da Agência Estado.
A sinalização de Mantega mostra uma mudança de disposição por parte do governo - controlador e sócio majoritário da companhia - que há nove anos não autoriza reajustes de combustíveis com impacto para a inflação. Os últimos aumentos foram compensados com a redução da Cide, agora zerada.
Segundo a fonte, a executiva se viu obrigada a conter o choro ao reportar ao Conselho de Administração o primeiro prejuízo trimestral da companhia em 13 anos. O resultado de abril a junho foi o primeiro integralmente sob a gestão da nova presidente, que assumiu o cargo em fevereiro.
O ministro encerrou a discussão na última sexta-feira com a promessa de um reajuste à diretoria, embora sem dar qualquer detalhe. Não foram discutidos na reunião porcentuais ou data. Aos interlocutores, Mantega deixou subentendido que um possível reajuste não seria imediato. O governo terá de estudar o melhor momento para lançar mão da medida para diesel, gasolina ou para ambos.
O ministro Mantega é presidente do conselho de administração da Petrobrás. Na segunda-feira, três dias após a divulgação do prejuízo, Graça fez questão de participar das conferências para comentar o resultado, normalmente coordenadas pelo diretor financeiro. Continue lendo.
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