Barra

DESTAQUES ATUAIS: Informativo     Opinião     Miscelânea     Editorial   Colaboradores   Artigos   Compartilhe:   

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Reuters Brasil: Brasil é o quarto país mais desigual da América Latina, diz ONU

(Experimente o uso dos marcadores - tags, abaixo de cada post, em vermelho, é mais rápido do que a busca, acima, a esquerda.)

Brasil é o quarto país mais desigual da América Latina, diz ONU

SÃO PAULO, 21 Ago (Reuters) - O Brasil é o quarto país mais desigual da América Latina pela distribuição de renda, apesar do crescimento econômico e dos esforços para a redução da pobreza, atrás de Guatemala, Honduras e Colômbia, mostrou um estudo inédito da ONU-Habitat divulgado nesta terça-feira.

De acordo com dados de 2009 apresentados pelo relatório "Estado das Cidades da América Latina e Caribe", o Brasil melhorou se comparado a 1990, quando tinha o maior índice de desigualdade da América Latina.

No levantamento recente, a ONU apontou que os quatro países latino-americanos mais desiguais apresentaram um índice Gini de distribuição de renda per capita acima de 0,56, o que indica uma alta concentração da renda.

Os fatores que têm contribuído para isso, segundo o estudo, não estão apenas relacionados à distribuição de renda, mas também ao habitat, o acesso a bens e serviços de educação e saúde, oportunidades de trabalho, entre outros aspectos do bem-estar social.

Com menor grau de desigualdade no continente estão Costa Rica, Equador, El Salvador, Peru e Uruguai. A Venezuela aparece no topo da lista, com índice Gini de 0,41, ligeiramente acima de Estados Unidos e Portugal, o mais desigual da zona do euro, ambos com 0,38.

Apesar de alguma redução da pobreza na América Latina e no Caribe, os avanços foram modestos na comparação a outras regiões em desenvolvimento desde a adoção da Declaração do Milênio em 2000, quando reduzir o número de pobres foi determinado como o primeiro dos objetivos do documento.

De acordo com o estudo, dos 124 milhões de pobres em cidades latino-americanas, mais da metade vive no Brasil (37 milhões) e no México (25 milhões).

Devido aos elevados índices de urbanização, há mais pobres nas cidades do que no campo. Em termos absolutos, afirmou a ONU, o número de pobres nas cidades é duas vezes maior que o de pobres em áreas rurais.

Argentina, Chile e Uruguai têm uma incidência de pobreza nacional baixa, enquanto mais da metade da população de Bolívia, Guetemala e Paraguai é pobre.

O pior caso é no Haiti, onde o forte terremoto de 2010 levou o país a atingir níveis de pobreza registrados uma década atrás, quando os pobres compunham mais de 70 por cento da população. Continue lendo.

Nenhum comentário: