Marinalva Oliveira: Não há perspectiva de fim da greve nas universidades
publicado em 26 de julho de 2012 às 11:05
por Luiz Carlos Azenha
A mais recente proposta do governo Dilma para acabar com a greve nas universidades federais deverá ser novamente rejeitada pela categoria, na avaliação de Marinalva Oliveira, a presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES).
Segundo ela, desde que as negociações foram iniciadas não houve mudança na essência do proposto pelo governo para contemplar as duas reivindicações consideradas chave pelos grevistas: mudanças na carreira dos professores e melhoria nas condições de trabalho. A greve, iniciada em 17 de maio, segue sem perspectiva de solução. Ela atinge a grande maioria das universidades e instituições de ensino federais e envolve os estudantes em pelo menos 40 delas.
A proposta mais recente, apresentada na última terça-feira, de acordo com Marinalva ainda implica em perdas salariais para parte significativa dos professores.
O governo também propôs remeter para um Grupo de Trabalho algumas questões referentes à carreira, mas o ANDES acha a ideia “problemática” porque compromissos assumidos anteriormente pelo mesmo caminho não teriam sido cumpridos, o que está na origem do movimento grevista. Continue lendo.
publicado em 26 de julho de 2012 às 11:05
por Luiz Carlos Azenha
A mais recente proposta do governo Dilma para acabar com a greve nas universidades federais deverá ser novamente rejeitada pela categoria, na avaliação de Marinalva Oliveira, a presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES).
Segundo ela, desde que as negociações foram iniciadas não houve mudança na essência do proposto pelo governo para contemplar as duas reivindicações consideradas chave pelos grevistas: mudanças na carreira dos professores e melhoria nas condições de trabalho. A greve, iniciada em 17 de maio, segue sem perspectiva de solução. Ela atinge a grande maioria das universidades e instituições de ensino federais e envolve os estudantes em pelo menos 40 delas.
A proposta mais recente, apresentada na última terça-feira, de acordo com Marinalva ainda implica em perdas salariais para parte significativa dos professores.
O governo também propôs remeter para um Grupo de Trabalho algumas questões referentes à carreira, mas o ANDES acha a ideia “problemática” porque compromissos assumidos anteriormente pelo mesmo caminho não teriam sido cumpridos, o que está na origem do movimento grevista. Continue lendo.
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