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Foto: Edição/247 - Brasil247 |
Adriano Aprígio é acusado de ameaçar a procuradora Léa Batista, uma das responsáveis pela prisão do contraventor; apontado como principal laranja de Cachoeira, Aprígio é um novo homem-bomba; com ele, estão os vídeos que o bicheiro filmou ao longo dos últimos anos
06 de Julho de 2012 às 10:11
247 - A Polícia Federal prendeu na manhã de hoje Adriano Aprígio de Souza, ex-cunhado do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Ele é suspeito de enviar por e-mail ameaças para a procuradora da República Léa Batista de Oliveira. Segundo a investigação da PF, três mensagens sairam de sua casa, em Anápolis (GO). Irmão de Andreia Aprígio, que administra o laboratório de medicamentos Vitapan (o braço legal dos negócios do contraventor), Adriano é apontado na Operação Monte Carlo como o principal laranja de Cachoeira. Num dos grampos da operação, o bicheiro diz que está preocupado porque a Adriano está se separando da mulher e "os trem tá tudo no nome dele".
Peritos da PF de Goiânia descobriram que três e-mails com ameaças à procuradora foram enviados da casa de Aprígio. Em um dos e-mails, o cunhado de Cachoeira diz que a procuradora tinha "destruído a vida dele". Adriano era um dos principais auxiliares do contraventor. De acordo com a polícia, na casa dele, em Goiânia, foram apreendidas importantes provas contra a organização do bicheiro.
Léa recebeu no dia 13 de junho e-mail assinado por alguém que se denominou "Injustiçado". A mensagem dizia que a procuradora estava sendo muito dura no caso e que parentes de Cachoeira continuavam ganhando dinheiro com a exploração ilegal de jogos. No dia 23 de junho, a procuradora recebeu um outro e-mail de tom mais ameaçador com o título: "Cuidado". O remetente, que assina como Silvio Caetano Rosa, resume a ameaça em apenas uma frase: "Sua vadia ainda vamos te pegar, cuidado, você e sua família correm perigo".
Adriano Aprígio é o novo homem-bomba. Com ele, estão os vídeos gravados pelo bicheiro nos últimos anos, como o exibido no domingo passado pelo Fantástico, da TV Globo, em que ele aparece negociando com o prefeito de Palmar (TO), Raul Filho. Ciente de que há gravações guardadas, visto o antigo hábito do bicheiro de registrar as conversas que tinha com políticos e empresários, o Congresso aguarda apreensivo por novas imagens, que podem envolver parlamentares até agora fora do caso. Origem.
Um comentário:
Essa história, como todas, não foge à regra. Quanto mais mexe...
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