Rede Brasil Atual: Para empregados da CEF, abertura de capital satisfaz apenas interesses privados
Representantes dos trabalhadores do banco apontam que manter-se integralmente público é o caminho para evitar as mesmas especulações que mantêm setor financeiro em crise desde 2008
por Redação da RBA
São Paulo – Para os empregados da Caixa Econômica Federal (CEF), o balanço da empresa em 2014, divulgado na última quinta-feira (12), é mais um claro indicativo a contrariar a tese de abertura de capital da instituição, como vem sendo ventilado pela mídia tradicional desde o fim do ano passado. Entre as informações destacadas do balanço anual, o saldo das operações de crédito atingiram R$ 605 bilhões, sendo quase R$ 340 bilhões na área habitacional. O lucro líquido foi de R$ 7,1 bilhões.
"Números como estes mostram que o banco continua ganhando espaço no mercado", conclui o presidente da Federação Nacional dos Empregados da CEF (Fenae), Jair Pedro Ferreira.
No ano passado, o banco ampliou sua carteira em cerca de 6 milhões de novos clientes, o que fez o número de correntistas e poupadores chegar a 78,3 milhões. A Caixa é a responsável ainda por administrar atualmente mais de 132 milhões de contas ativas do FGTS.
Para a Fenae, os dados deixam claro a quem interessa que a empresa deixe de ser integralmente pública. "Enquanto o mercado financeiro acumula perdas desde a crise de 2008, a Caixa tem 'atropelado' o setor privado, incomodando e despertando a cobiça. De janeiro a dezembro, o banco injetou quase R$ 700 bilhões na economia do país, o que corresponde a aproximadamente 13,4% do PIB. Tudo isso significa que a Caixa 100% pública é o melhor modelo para os brasileiros", argumenta Ferreira.
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