A ex-ministra Maria do Rosário, novamente insultada por Bolsonaro: basta! - Presidência da República - Arquivo |
Entidades cobram medida do Congresso Nacional contra Jair Bolsonaro (PP-RJ), que disse que não estupraria a deputada Maria do Rosário 'por ela não merecer'
por Redação RBA publicado 10/12/2014 16:48, última modificação 10/12/2014 18:55
São Paulo – A CUT e a Marcha Mundial das Mulheres manifestaram hoje (10), por meio de nota, "repúdio e indignação" ao discurso proferido na véspera pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), no Congresso Nacional, durante sessão que tratava dos direitos humanos. Ao verificar que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) estava saindo do plenário, após haver discursado em defesa da punição aos militares que cometeram crimes durante a ditadura no país, Bolsonaro irritou-se e disse: “Fica aí, Maria do Rosário. Há poucos dias tu me chamou de estuprador no salão verde e eu falei que não iria estuprar você porque você não merece. Fica aqui para ouvir”. Ele continuou sua fala fazendo críticas às ações da ministra e desqualificando as políticas de direitos humanos dizendo que estas só defendem bandidos, marginais, sequestradores e até corruptos.
Segundo a nota, esse posicionamento expressa a misoginia e o machismo desse indivíduo: “Evidencia que [o deputado] se sente tão impune sem nenhuma preocupação em expressar a possibilidade de cometer um crime hediondo. Fato como esse faz com que não seja necessário enumerar os argumentos para afirmar que o Congresso Nacional não deve ter em seus membros pessoas com esse tipo de visão e comportamento. O papel do Legislativo deve ser justamente de propor políticas que combatam a violência e por isso é inadmissível ser conivente e cúmplice dessa violência. Por isso a exigência democrática e republicana é a imediata cassação do seu mandato”.
Origem.
Atualização às 23:34 dessa quinta-feira, 11 de novembro de 2014
Brasil 247: Ideli vai à PGR e pede cassação de Bolsonaro
Atualização às 20:17 dessa sexta-feira, 12 de novembro de 2014
Agência Brasil: CUT e movimento de mulheres querem responsabilizar Bolsonaro criminalmente
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