Operação Vegas envolve nove ministros do STJ e quatro do STF
Procurador Geral da República evita ir a CPMI, pois Operação Las Vegas, anterior a Monte Carlo, envolve 9 ministros do STJ e 4 do STF
Não por outro motivo que o conselheiro Tito Amaral, levado para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) com o apoio decisivo do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), promotor de Justiça em Goiás e ex-assessor do parlamentar, criticou o vazamento de informações que comprometem o antigo chefe. Na sessão do órgão, Amaral falou em punir com “pena de morte” os procuradores da República responsáveis pela Operação Monte Carlo, que seriam coniventes ou responsáveis pelo vazamento de informações que apontam ligações entre Demóstenes e o contraventor Carlinhos Cachoeira. Porém, o medo de Tito Amaral tinha outro nome “Operação Las Vegas”
Do mesmo acordo celebrado para indicação de Tito, participou e foi indicado o ex-procurador geral de justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares, para o CNMP. Todo medo está relacionado com o que virá a tona no material da “Operação Las Vegas” da Polícia Federal entregue nessa quarta-feira a CPMI. Embrião da Monte Carlo, que levou à prisão de Carlinhos Cachoeira, a “Las Vegas” é considerada, por autoridades que tiveram acesso a seu conteúdo, "mais letal para agentes políticos".
Também é essa a operação que pode constranger o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Sua assessoria confirmou nessa quarta-feira que ele não pediu diligências à PF quando recebeu o material da “Las Vegas”, em 2009. A justificativa é que não havia "elementos suficientes para qualquer iniciativa no âmbito do STF".
Polêmico, Gurgel optou por engavetar temporariamente o caso. Membros do próprio Ministério Público contestam essa decisão em privado. Acham que, com as informações em mãos, o procurador-geral tinha de arquivar, denunciar citados sem foro privilegiado ou pedir abertura de inquérito no STF. Continue lendo.
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