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Por falar em juros, só com a cobrança de tarifas nossos competentes banqueiros cobrem o custo de funcionamento de milhares de agências, pagam funcionários, compram cafezinho, e ainda lhes sobram de R$ 20 a R$ 30 bilhões para investir em títulos do governo. Os bancos brasileiros são os únicos do mundo que ganham dinheiro evitando emprestar dinheiro para o povo. E nós, correntistas, ainda temos que pagar caro pra movimentar a própria conta!
Poupança: patrimônio dos brasileiros. Mexer nas regras da caderneta pode ser politicamente arriscado, vocês viram o que aconteceu com Fernando Collor em 1990. São 92 milhões de contas e R$ 400 bilhões aplicados na poupança. Para continuar comprando títulos públicos, não perder os altos lucros e nem ter que cortar as tarifas absurdas, os bancos privados estão loucos para que o Governo Federal reduza as vantagens da poupança. Isso, porque a poupança não dá muito lucro para o sistema financeiro: 65% dos recursos depositados nas cadernetas destinam-se ao financiamento da casa própria. E financiar casa própria, principalmente para as classes C e D, não é um negócio atraente para a banca privada — tanto que a maior parte do dinheiro nem chega a ser emprestada, tamanhas são as dificuldades impostas pelos bancos. Lucrativo mesmo é continuar enfiando a faca nos cofres da viúva federal: o risco é baixo e o retorno é garantido.
Com a SELIC em queda, e na hipótese de os juros da poupança seguirem no mesmo caminho, em breve vai faltar otário pra pegar financiamento com juros estratosféricos. O empréstimo consignado chegou ao limite. Em 2011, nossos aposentados e outros endividados tomaram zilhões de reais em empréstimos das financeiras, pagando infinitas prestações com as facilidades do desconto em folha. Nossos velhinhos estão devendo até o cabelo do saco, pois os cabelos da cabeça, esses já foram pro saco há muito tempo. Como a usura não tem limite, ainda que o COPOM venha a fixar a SELIC a 1% ao ano, mesmo assim os bancos privados, com a desculpa do risco de calote, chuvas e furacões políticos, continuarão emprestando dinheiro para os otários a 10% ao mês, enquanto na outra ponta eles compram os títulos do Tesouro pagando 1% ao ano.
Poupança: patrimônio dos brasileiros. Mexer nas regras da caderneta pode ser politicamente arriscado, vocês viram o que aconteceu com Fernando Collor em 1990. São 92 milhões de contas e R$ 400 bilhões aplicados na poupança. Para continuar comprando títulos públicos, não perder os altos lucros e nem ter que cortar as tarifas absurdas, os bancos privados estão loucos para que o Governo Federal reduza as vantagens da poupança. Isso, porque a poupança não dá muito lucro para o sistema financeiro: 65% dos recursos depositados nas cadernetas destinam-se ao financiamento da casa própria. E financiar casa própria, principalmente para as classes C e D, não é um negócio atraente para a banca privada — tanto que a maior parte do dinheiro nem chega a ser emprestada, tamanhas são as dificuldades impostas pelos bancos. Lucrativo mesmo é continuar enfiando a faca nos cofres da viúva federal: o risco é baixo e o retorno é garantido.
Com a SELIC em queda, e na hipótese de os juros da poupança seguirem no mesmo caminho, em breve vai faltar otário pra pegar financiamento com juros estratosféricos. O empréstimo consignado chegou ao limite. Em 2011, nossos aposentados e outros endividados tomaram zilhões de reais em empréstimos das financeiras, pagando infinitas prestações com as facilidades do desconto em folha. Nossos velhinhos estão devendo até o cabelo do saco, pois os cabelos da cabeça, esses já foram pro saco há muito tempo. Como a usura não tem limite, ainda que o COPOM venha a fixar a SELIC a 1% ao ano, mesmo assim os bancos privados, com a desculpa do risco de calote, chuvas e furacões políticos, continuarão emprestando dinheiro para os otários a 10% ao mês, enquanto na outra ponta eles compram os títulos do Tesouro pagando 1% ao ano.
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