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Não foi o que Polícia Federal constatou!
Gurgel diz a CPMI que Operação Vegas mostrava apenas desvios éticos
23/05/2012 - 22h10
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, voltou a se defender das acusações de ser conivente com as atividades do grupo liderado pelo empresário Carlinhos Cachoeira em resposta encaminhada à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira nesta quarta-feira (23).
Na semana passada, parlamentares incomodados com a atuação do Ministério Público no caso encaminharam cinco perguntas escritas para o procurador. Eles queriam saber porque Gurgel não acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para denunciar a relação de Cachoeira com parlamentares, já detectada na Operação Vegas, de 2009.
No texto encaminhado a CPMI nesta noite, Gurgel informa que não procurou o STF porque a Operação Vegas detectou apenas desvios no “campo ético”, insuficientes para a abertura de ação penal no Supremo. Gurgel ainda informa que teria que pedir o arquivamento do inquérito caso os dados fossem enviados ao STF, o que daria publicidade desnecessária ao assunto.
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