No papel
De boas intenções, o Estado de Minas Gerais está cheio
Burocracia, licença ambiental, crise e captação de recursos atrasam os planos
HELENICE LAGUARDIA
Publicado no Jornal OTEMPO em 05/02/2012
O governo de Minas Gerais assinou, no ano passado, 162 protocolos de intenções com empresas com planos de investimentos somados da ordem de R$ 28,38 bilhões, com a geração de 44,1 mil empregos diretos e 96 mil indiretos. Mas, do papel para a prática, nenhum deles saiu efetivamente e as cifras aplicadas ainda são mínimas. As construções ou estão na fase de terraplanagem, ou seus projetos aguardam a liberação de licença ambiental pelo Estado, ou o terreno para abrigar uma nova fábrica ainda nem existe. Há também projetos que só estão no documento assinado com o governo.
O Estado dá sua versão sobre o cronograma não cumprido. "Dentre as principais causas estão fatores conjunturais, como a decisão de postergar ou não o investimento por parte do empreendedor, licenças ambientais, disponibilidade de capital, crises econômicas sistêmicas", admitiu por nota o Instituto de Desenvolvimento Integrado (Indi), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Continue lendo.
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