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Biografia de Frank Sinatra associa cantor à máfia
Segundo escritores, carreira do músico só decolou com ajuda da organização
Segundo escritores, carreira do músico só decolou com ajuda da organização
10 de fevereiro de 2012 | 21h 30
Antonio Gonçalves Filho - O Estado de S.Paulo
Sete centenas de páginas não dão conta da dimensão gigantesca do mais popular cantor norte-americano de todos os tempos, Francis Albert Sinatra (1915-1998), mas bem que os biógrafos Anthony Summers e Robbyn Swan tentaram. Em Sinatra - A Vida (Editora Nova Século), eles resumem - muito - sua carreira, ampliam os inúmeros casos amorosos e, principalmente, dedicam atenção anormal ao envolvimento do cantor com a Máfia. Rivalizando com a ficha de Sinatra no FBI - 2.403 páginas reveladas ao público no ano da morte do cantor-, a biografia deixa o intérprete de lado e segue o homem, cheio de contradições, ressentimentos, mas também capaz de gestos de extrema generosidade e lealdade aos amigos. Os mafiosos Lucky Luciano, Carlo Gambino e Sam Giancana são alguns chefões do crime organizado que surgem associados ao nome de Sinatra no livro, cujos autores parecem particularmente interessados em descobrir qual o papel que os bandidos tiveram na ascensão do cantor.
Voz e inteligência natural de Sinatra foram capazes de imortalizar canções-Estadão-Divulgação |
A voz e a inteligência natural de Sinatra foram capazes de imortalizar canções medíocres e fazer delas suas marcas registradas (de My Way, que abominava, a Strangers in the Night, que classificou de "bosta"). Mas esse talento fica em segundo plano numa biografia criminal que começa com o jovem Frank levando um gato para uma sessão de cinema e matando o bichano com um tiro de pistola. É chocante, mas ele fez coisas piores, segundo os biógrafos, que enumeram algumas agressões de Sinatra - desde seu primeiro soco em coleguinhas de Hoboken, New Jersey, onde cresceu, até ameaças ao escritor Mario Puzo, que teria se inspirado nele para criar o cantor protegido por mafiosos de O Poderoso Chefão. Continue lendo.
Um comentário:
E aí, Mança? O Sinatra foi protegido a máfia, pode ter sido um mal caráter, mas tinha aquele timbre na voz, cantando como se estivesse conversando com a gente...
Salve,
Carlos
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