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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A Repúlica de Minas ruiu; Vi o Mundo [ Conceição Lemos ]: Delator do mensalão tucano e jornalista foram soltos em BH...

Um pranteado amigo e colega, de Juiz de Fora e que morava no Rio, mas que trabalhava em JF; cunhou  essa expressão! Essa postagem é em sua homenagem!

Carone, perdeu até o domínio de seu sítio, teve infarto nas masmorras mineiras, com seu Novojornal, mais Rogério Corrêa, deputado estadual(PT-MG) e ainda, idem, pelo PMDB, Sávio Souza Cruz; foram as principais vozes, talvez as únicas, fizeram uma verdadeira oposiçao ao esquema de censura montado pela irmão aécio neves Cunha, andrea neves!

Em homenagem ao Carone deixamos o seu sítio, no nosso outro blog, ao final da página, REFAZENDA2010-Tabela de Links e na linha Selecionados, segunda coluna. Em 2008 já perdera o .br, recentemente perdeu também o .com . Iremos esperar!

Vi o Mundo [Na íntegra]

Delator do mensalão tucano e jornalista foram soltos em BH; Carone foi para isolamento quando começou o 2º turno, diz irmã


publicado em 4 de novembro de 2014 às 19:21
carone-001Nilton Monteiro-001
O jornalista Marco Aurélio Carone e Nílton Monteiro
 
por Conceição Lemes

Por volta das 11h desta terça-feira 4, foram postos em liberdade, em Belo Horizonte (MG), Nilton Monteiro e o jornalista Marco Aurélio Carone.
Segundo a versão oficial, os dois foram acusados de formar quadrilha para disseminar documentos falsos, inclusive por meio de um endereço na internet, com o objetivo de extorquir acusados.
Mas há outra explicação, que remete a um fato político: Nílton Monteiro e Marco Aurélio Carone se tornaram uma pedra no sapato dos tucanos em geral e do senador Aécio Neves em particular, que, à época da prisão dos dois, pretendia ser candidato à Presidência da República.
Carone mantinha o site Novo Jornal, onde publicava denúncias contra os tucanos mineiros, especialmente Aécio Neves, que governou Minas de 2003 a 2010.

A sua prisão ocorreu em 20 de janeiro deste ano. Na época, o bloco parlamentar Minas Sem Censura (MSC) denunciou: a prisão preventiva do jornalista era uma armação e tinha a ver com o chamado “mensalão tucano” e a Lista de Furnas no contexto das eleições de 2014.
Os advogados de Carone tinham impetrado vários habeas corpus em favor do seu cliente no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Só que nenhum foi julgado ainda.

A decisão de libertá-lo partiu do juiz  Dr. Haroldo Andre Toscano de Oliveira, titular da 2ª Vara Criminal de Belo Horizonte.

Devido a problemas de saúde, Carone estava preso na enfermaria do complexo penitenciário de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, região metropolitana de BH.

Porém, de acordo com a sua irmã, quando iniciou o segundo turno da eleição presidencial, Carone foi transferido da enfermaria para isolamento, para que não tivesse contato com ninguém.

Passado o segundo turno, voltou para a enfermaria.
Nílton Monteiro é principal testemunha contra a cúpula do PSDB em Minas Gerais. Em 2005, revelou a trama urdida pelos tucanos para desviar dinheiro público para o financiamento das campanhas de Eduardo Azeredo à reeleição ao governo do Estado e de parlamentares de vários partidos, em 1998. O caso ficou conhecido como o mensalão tucano, ou mineiro.

Nílton também foi testemunha do caso da Lista de Furnas, que envolvia esquema de financiamento de campanha de tucanos mineiros e aliados na eleição de 2002.

Ele estava preso, desde maio de 2013, também no complexo penitenciário Nelson Hungria, em Contagem.

Em dezembro de 2013, concedeu  entrevista exclusiva à jornalista Rodrigues, em reportagem especial para o Viomundo.

Nilton se declarou inocente e jurou ser vítima de uma armação de políticos denunciados no esquema do mensalão tucano, que queriam mantê-lo na cadeia afastado dos holofotes.

“Por detrás da minha prisão está o Aécio Neves… Eu fui operador do esquema junto com o Marcos Valério”, frisou na entrevista ao Viomundo.
Coincidência ou não, Nilton Monteiro e Marco Aurélio Carone só foram libertados após o término das eleições de 2014.

Será que se Aécio Neves tivesse vencido, eles já estariam em casa hoje?

Origem aqui!

Em edição especial em 25 de janeiro de 2014, publicamos:

EM MINAS LUGAR DA OPOSIÇÃO É NA CADEIA

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