O túnel interditado (antigo Ponteio) desde o final de dezembro faz muita falta para quem quer retornar ou vir dos bairros Santa Lúcia, São Bento e tantos outros. O decadente viaduto que liga a Antônio Carlos ao Centro já matou pelos menos 10 motociclistas.
Estado de Minas 23/09/2011 - Foto Marcos Michelin |
Não foi possível localizar na rede, mas descobrimos em um antigo disco rígido, com data de 30/12/2006 a seguinte matéria do Estado de Minas, reportagem de Cristina Horta, que esteve em: aqui.
Para evitar mais mortes de motociclistas no Viaduto B do Complexo da Lagoinha, no Centro de Belo Horizonte, a Associação dos Motoboys de Belo Horizonte vai pedir à BHTrans a instalação de telas de proteção nas laterais da travessia, que liga a Avenida Antônio Carlos à Rua Caetés. Na quinta-feira, uma motocicleta bateu na mureta de proteção e o piloto e passageiro caíram de uma altura de 10 metros. O passageiro morreu.
De acordo com o presidente da associação, Lídio Fernandes, já são cinco mortes de motociclistas e de passageiros que caíram daquele viaduto nos últimos três meses. Outras duas pessoas ficaram feridas. “O viaduto é estreito, tem uma curva, óleo derrama na pista e os motociclistas sempre são fechados pelos ônibus”, disse Lívio. Se o pedido à BHTrans não for atendido, a categoria pretende fazer uma manifestação no local dos acidentes.
Na quinta-feira, o piloto Rafael Brito dos Anjos, de 18 anos, que é inabilitado, ficou ferido. O passageiro Luciano Alves, de 38, morreu ao dar entrada no Pronto-Socorro do Hospital João XXIII (HPS). Segundo testemunhas, a motocicleta foi fechada por um carro e bateu na mureta. Piloto e passageiro foram arremessados e caíram na pista da Avenida Nossa Senhora de Fátima.
Em 2 de setembro, Washington Daniel Marques, de 20, bateu sua motocicleta na mureta e também caiu do viaduto, sendo atropelado por um carro na Nossa Senhora de Fátima. No dia 9, também de setembro, um outro acidente, envolvendo duas motocicletas, com dois casais, matou Bruno dos Santos, de 24, Júlio Rodrigues, de 23, e Gilmara Honorato. A passageira Aparecida Marcelino Souza, de 24, sofreu fraturas.
A BHTrans informou que vai fazer uma vistoria no viaduto e, havendo necessidade de intervenção, vai encaminhar o parecer à Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). De acordo com a Sudecap, todos os viadutos da capital são construídos de acordo com as normas técnicas, que as muretas de proteção são construídas na altura certa e os motociclistas devem ter mais cuidado no trânsito.
SUJEIRA O viaduto encontra-se em péssimo estado de conservação, sujo, com saliências na pista e as muretas laterais com as ferragens aparentes, algumas delas até mesmo partidas. Terra e lixo podem ser vistas nos cantos de ambas as pistas.
Ele comporta ainda um intenso tráfego de ônibus e veículos que saem das regiões Norte e Noroeste em direção ao Centro da cidade. Sem passarela para pedestres ele costuma ser utilizado por pessoas que insistem em arriscar a vida para encurtar caminho. São duas passarelas para pedestres, a primeira, de acesso à Antônio Carlos, pela Rua 21 de Abril, ao lado da estação rodoviária e a outra, para as avenidas Pedro II e Nossa Senhora de Fátima, ao lado do Restaurante Popular, na avenida do Contorno. Disputar com os veículos a passagem pode provocar graves acidentes, como a morte de um entregador de pastéis na manhã do 28, esmagado entre as rodas de um ônibus e a mureta do viaduto.
Segundo a assessoria de comunicação da Regional Noroeste, todos os viadutos da cidade passam por vistorias periódicas e quando é constatado risco de estrutura os reparos são realizados de imediato. No caso das muretas do elevado da Lagoinha, elas obedecem ao padrão estabelecido pelo Código de Trânsito Brasileiro. Ainda conforme a assessoria, não há obras previstas para o local e também de reparos das muretas. (PF e Elian Guimarães, do Diário da Tarde)
De acordo com o presidente da associação, Lídio Fernandes, já são cinco mortes de motociclistas e de passageiros que caíram daquele viaduto nos últimos três meses. Outras duas pessoas ficaram feridas. “O viaduto é estreito, tem uma curva, óleo derrama na pista e os motociclistas sempre são fechados pelos ônibus”, disse Lívio. Se o pedido à BHTrans não for atendido, a categoria pretende fazer uma manifestação no local dos acidentes.
Na quinta-feira, o piloto Rafael Brito dos Anjos, de 18 anos, que é inabilitado, ficou ferido. O passageiro Luciano Alves, de 38, morreu ao dar entrada no Pronto-Socorro do Hospital João XXIII (HPS). Segundo testemunhas, a motocicleta foi fechada por um carro e bateu na mureta. Piloto e passageiro foram arremessados e caíram na pista da Avenida Nossa Senhora de Fátima.
Em 2 de setembro, Washington Daniel Marques, de 20, bateu sua motocicleta na mureta e também caiu do viaduto, sendo atropelado por um carro na Nossa Senhora de Fátima. No dia 9, também de setembro, um outro acidente, envolvendo duas motocicletas, com dois casais, matou Bruno dos Santos, de 24, Júlio Rodrigues, de 23, e Gilmara Honorato. A passageira Aparecida Marcelino Souza, de 24, sofreu fraturas.
A BHTrans informou que vai fazer uma vistoria no viaduto e, havendo necessidade de intervenção, vai encaminhar o parecer à Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). De acordo com a Sudecap, todos os viadutos da capital são construídos de acordo com as normas técnicas, que as muretas de proteção são construídas na altura certa e os motociclistas devem ter mais cuidado no trânsito.
SUJEIRA O viaduto encontra-se em péssimo estado de conservação, sujo, com saliências na pista e as muretas laterais com as ferragens aparentes, algumas delas até mesmo partidas. Terra e lixo podem ser vistas nos cantos de ambas as pistas.
Ele comporta ainda um intenso tráfego de ônibus e veículos que saem das regiões Norte e Noroeste em direção ao Centro da cidade. Sem passarela para pedestres ele costuma ser utilizado por pessoas que insistem em arriscar a vida para encurtar caminho. São duas passarelas para pedestres, a primeira, de acesso à Antônio Carlos, pela Rua 21 de Abril, ao lado da estação rodoviária e a outra, para as avenidas Pedro II e Nossa Senhora de Fátima, ao lado do Restaurante Popular, na avenida do Contorno. Disputar com os veículos a passagem pode provocar graves acidentes, como a morte de um entregador de pastéis na manhã do 28, esmagado entre as rodas de um ônibus e a mureta do viaduto.
Segundo a assessoria de comunicação da Regional Noroeste, todos os viadutos da cidade passam por vistorias periódicas e quando é constatado risco de estrutura os reparos são realizados de imediato. No caso das muretas do elevado da Lagoinha, elas obedecem ao padrão estabelecido pelo Código de Trânsito Brasileiro. Ainda conforme a assessoria, não há obras previstas para o local e também de reparos das muretas. (PF e Elian Guimarães, do Diário da Tarde)
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