Brasil, um desastre para além da Pandemia
Discutir agora a narrativa que nos levou a esse pandemônio – sem trocadilho; por ora, não importa mais.
O que se pode ver é a destruição sistemática de várias estruturas de Estado. Consequentemente temos desmatamentos/queimadas generalizados na Amazônia e no Pantanal; em decorrência, eventos climáticos nefastos; invasão e garimpo em terras indígenas; aumento da grilagem em terras públicas; em uma pequena visão superficial.
Quando se desmonta o aparelho fiscalizatório estatal temos o que foi, elencado acima, de forma bem incompleta.
A situação já era grave antes da Pandemia. As propaladas reformas neoliberais não aumentam o emprego, como também o precarizaram. Os direitos trabalhistas vêm sendo deliberadamente exterminados. E milhares em automóveis, motos e bicicletas (motorizadas ou não), dominam o ambiente urbano, trabalham até 14 horas por dia e se acham sem patrão. E o preço da gasolina diminuindo as já pequenas margens.
A classe política, em grande parte, foi comprada e fica o Judiciário praticamente sozinho enfrentando os ataques diários do titular do Executivo.
As medidas usurpadoras do Patrimônio Público vêm sendo aprovadas e podem ter financiamento de banco estatal.
E para coroar esse mini resumo, a ideologia fascista; que elege inimigos imaginários como a urna eletrônica. E ainda temos que conviver com um monstruoso negacionismo sobre a vacina e demais medidas de proteção.
O que se tem é a não administração pública, o resto é cortina de fumaça para não se governar, a não ser, para uma elite espoliadora e nada patriótica.
Fome em níveis assustadores; desemprego contínuo e crescente; inflação generalizada, descontrolada, e com toques especulativos. E tem gente que apoia!
Belo Horizonte, 26 de agosto de 2021
Otávio MANCINI Soares
Um comentário:
Excelente!
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