“Política é como nuvens”, dizia o velho ex-governador e
ex-senador Magalhães Pinto, fundador do Banco Nacional e eterno
aspirante à Presidência da República. Quando você vê pela primeira vez,
tem um formato; na segunda mirada, já mudou. Lembro disso para avaliar a
pesquisa Datafolha de agosto, que apontou recuperação da aprovação de
“Ótimo/Bom” de Jair Bolsonaro para o recorde de 37% (contra 34% de
“Ruim/ Péssimo). Em maio, no auge da depressão econômica da pandemia da
Covid-19, com Bolsonaro disparando afirmações polêmicas pela manhã e à
tarde na saída e na volta ao Palácio da Alvorada, o “Ruim/Péssimo”, com
43% superava os 33% de “Ótimo/Bom”. Mas, desde então, o presidente foi
baixando a guarda e isso ajudou a esfriar os ânimos contrários. O
resultado de agora foi a melhor avaliação desde a sua posse, em 1º de
janeiro de 2019.
Houve comemorações nas hostes bolsonaristas, quando se
compara a aceitação de Lula no mesmo período de tempo do seu primeiro
governo. Em agosto de 2004, Lula tinha aprovação de 35% para “Ótimo/Bom“
contra 17% de “Ruim/Péssimo”. Lula no 2º governo teve aprovação de 55%
em agosto de 2008 e só 11% o julgavam “Ruim/Péssimo”.
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