A QUEBRA
Terça feira, 28 de agosto de 2012, pouco depois das 14 horas, começo a me sentir mal: tonteira, desequilíbrio, suor frio e intenso, fala embolada. Chamaram o SAMU! Foi rápido, mas nem tanto. Além do SAMU, os bombeiros para me retirarem de casa por causa das escadas. Rumamos à emergência do IPSEMG, mas a enfermeira triadora não admitiu lugar. Fomos conduzidos a UPA Centro Sul. Após 24 horas lá, finalmente conseguimos uma vaga no pronto atendimento do HC da UFMG. Em poucos minutos a avaliação inicial e mais tarde a tomografia, confirmação de um AVC de tronco encefálico. Explicaram-me que funções primárias que envolvem o bulbo e o cerebelo foram afetadas. Após as minhas 5 décadas, terei de aprender a andar, equilibrar, engolir, ainda parar de ver as coisas em dobro. Não deixa de ser uma morte...
O Editor, em quarta, 05 de setembro de 2012.